Professora Maria Eugenia Ortiz Escobar, do DCS, aprova projeto no CNPEM e viaja para Campinas – SP para execução de análises junto com equipe do PPGCS
Data da publicação: 22 de agosto de 2023 Categoria: Sem categoriaOs professores Maria Eugenia Ortiz Escobar e Gabriel Nuto Nóbrega, junto com os
estudantes Mateus Guimarães da Silva (doutorado) e Waldir Fabricio Gallo Velásquez
(mestrado), ambos orientados pela profa. Maria Eugenia no PPGCS, viajaram no final
de julho para analisar amostras de resíduos de sisal (Agave sisalana) na Linha de Luz
Carnaúba da fonte de luz síncrotron Sirius, do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron
(LNLS) no Centro nacional de Pesquisa em Energia e Materiais – CNPEM, localizado em
Campinas, interior de São Paulo. Essa é a linha de luz mais longa do Sirius, o que
permite produzir uma alta demagnificação ótica e atingir resoluções espaciais na
ordem dos nanômetros.
Foram utilizadas as técnicas de nano fluorescência de raios X e nano espectroscopia de
raios X, com o objetivo de obter imagens mais acuradas e tentar explicar se o material
lignocelulósico dos resíduos são responsáveis pela adsorção de metais, no caso Cd e Pb
e garantir maior tempo de residência de adsorção, como evidenciado em outros
testes, como resultados preliminares.
Foi uma oportunidade única até agora para docentes e discentes do PPGCS, 48 horas de análises contínuas no LNLS que opera o Sirius, uma das mais avançadas fontes de luz síncrotron do mundo.
Durante o processamento das fibras de sisal são gerados grande quantidade de resíduos orgânicos, sendo entre 3 e 5% da biomassa das folhas de interesse econômico, e mais de 95% são considerados resíduos. Esses resíduos, apresentam constituição semelhantes às fibras, estruturas como lignina, celulose e hemicelulose, que possuem radicais orgânicos com capacidade de adsorção/complexação de metais pesados. A pesquisa tem uma grande contribuição ambiental pela possibilidade de agregar valor econômico a resíduos que são subutilizados, e a sua utilização em programas de recuperação de áreas contaminadas por metais pesados.
Os resultados se encontram na fase de análise e interpretação.
Fonte: Prof.ª Maria Eugenia Ortiz Escobar
Contato: mariaeugenia@ufc.br