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Divulgação de defesa de tese do PPG em Ciência do Solo/UFC: DISCENTE: CARLOS LEVI ANASTACIO DOS SANTOS

Data de publicação: 21 de agosto de 2018. Categoria: Sem categoria

O discente CARLOS LEVI ANASTACIO DOS SANTOS do Programa de PÓS-GRADUAÇÃO EM CÊNCIA DO SOLO irá defender sua tese de doutorado no dia 31/08/2018 às 14:00 horas na Sala 17 do Departamento de Ciências do Solo-Bloco 807.  O título da sua tese é “ASSOCIAÇÃO ENTRE A CAPACIDADE DE CAMPO “IN SITU” E O PONTO DE INFLEXÃO DA CURVA DE RETENÇÃO DE ÁGUA NO SOLO”.

RESUMO:

A capacidade de campo é uma propriedade do solo de importância agrícola. A sua determinação padrão é aquela realizada in situ. Essa, é considerada trabalhosa e morosa. Em função disso, surgem métodos alternativos para estimá-la como o uso do ponto de inflexão da curva de retenção de água no solo, o qual é caracterizado por uma tensão e seu respectivo conteúdo de água. O uso de uma tensão fixa para determinação da capacidade de campo é contestado pela comunidade científica, apesar disso ela foi adotada por Ferreira e Marcos (1983) ao proporem que o conteúdo de água no ponto de inflexão da curva de retenção de água no solo é um bom estimador da capacidade de campo obtida in situ. Não há trabalho que corrobore ou refute essa associação com base no conceito clássico de capacidade de campo definido por Veihmeyer e Hendrickson (1931). Portanto, o objetivo foi testar a hipótese de que o conteúdo de água da capacidade de campo determinada in situ é representado pelo ponto de inflexão da curva de retenção de água no solo, independentemente da condição textural e estrutural da amostra de solo da qual é obtida a curva de retenção de água no solo e do seu modelo de ajuste. Para tanto, determinações da capacidade de campo em solo com diferentes classes texturais foram realizadas in situ. Nessas, foram coletadas amostras de solos com estrutura preservada e com estrutura não preservada para realização de procedimentos laboratoriais que permitiram confrontar o conteúdo de água obtido in situ, na condição de capacidade de campo, com aquele estimado a partir do ponto de inflexão da curva de retenção de água no solo obtida em laboratório sob diversas condições estruturais da amostra de solo, considerando dois modelos de ajuste – modelo de van Genuchten e modelo polinomial cúbico. Assim, os dados de conteúdo de água foram analisados em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e cinco repetições e as médias comparadas pelo teste de Dunnett (p = 0,1), considerando o método de campo como referência. Concluo que o critério de determinação da capacidade de campo in situ, o conteúdo de argila da amostra de solo, o modelo de ajuste da curva de retenção de água no solo e a condição estrutural da amostra de solo interferem na associação entre o conteúdo de água estimado a partir do ponto de inflexão e a capacidade de campo obtida in situ.

PALAVRAS-CHAVES:

Física do solo. Manejo da Irrigação. Redistribuição de água no solo.

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